Ultrapassada a marca dos 2000 km !!!!!
09:00h - Saída de Tabuaço
10:15h - Chegada a Pinhão
11:40h - Comboio para Foz do Tua
12:00h - Chegada a Foz do Tua
14:00h - Chegada a Carrazeda de Ansiães
17:30h - Arranque para V. N. de Foz Côa
20:15h - Chegada a Vila Nova de Foz Côa
Total do dia: 82km em 5:40h
Total do Projecto: 2063 km desde 22.05.2010
RELATO PESSOAL
Há já algum tempo que não tinha uma etapa tão exigente, pois decidi fazer 2 cidades no mesmo dia, a subir e descer o vale do Douro. 1500m de altitude acumulada. A última vez que subi tanto, foi à Serra da Estrela.
- Antes de sair do quartel de bombeiros de Tabuaço, tempo para fotografar esta relíquia. Um telefone resgatado de um incêndio urbano
- Todos os quilómetros que subi ontem do Douro ao Tabuaço, hoje descio-os na íntegra. Que emoção!
- Ainda o Vale do Rio Távora, visto de cima
- Já novamente no Douro, tempo para apreciar e fotografar as quintas dos vinhos mais famosos
- Perfil da descida até ao Douro, e percurso até ao Pinhão
- Novamente o comboio da linha do Douro. Passa-me pela cabeça como deverá ser a vista do Douro, de dentro das carruagens da CP.
- Estação de comboios do Pinhão, na Linha do Douro. Volta a passar-me pela cabeça andar de comboio nesta linha.
- Se assim pensei, assim o fiz. Na automotora da Linha do Douro, entre Pinhão e Foz do Tua
- A bicicleta, no vagão de mercadorias, adaptado ao transporte de bicicletas
- O técnico revisor, que me acompanhou nestes 20 minutos de viagem no Douro, e ajudou a subir e descer a "Poderosa" para o comboio. Para surpresa minha, o comboio seguia com bastante gente
- Estação da Foz do Tua. Tirando o edifício, tudo o resto parecia uma imagem de um filme do Faroeste. Carruagens antigas, locomotora a vapor oxidada, oficinas vazias, casas abandonadas
- Já a subir pra Carrazeda de Ansiães, com o Foz do Rio Tua lá em baixo.
- Curiosidade do dia: uma relíquia, à entrada de Carrazeda de Ansiães
- Um rua, em Carrazeda.
Chegar a Carrazeda de Ansiães, vindo do Rio Douro não é propriamente uma brincadeira. Uma subida de 22 km, da cota 100 à cota 800, demora quase duas horas, carregado com 25 kg de malas. Para surpresa minha, a vila é praticamente plana, com algumas medidas de acalmia de tráfego visíveis. Não observei qualquer infraestrutura de apoio ou promoção ao uso da bicicleta.
Era suposto visitar a câmara municipal. Tentei diversos contactos, mas foram infrutíferos. Também não consegui arranjar local para pernoitar. Assim, feitos uns contactos para Foz Côa e, garantido o alojamento, segui para esta bela vila
- Depois de subir tanto para Carrazeda de Ansiães, esperam-me 10 quilómetros de descida até à Foz do Rio Sabor
- Gosto :)
- No lado oposto ao Vale do Sabor, Torre de Moncorvo
- Novamente no Rio Douro, no Pocinho. Aqui acaba a Linha do Douro.
- Subida para Vila Nova de Foz Côa, onde pernoitei
- Percurso no final do dia, com nova passagem pelo Douro
- No dia seguinte, tempo para visita a vila. Aqui, a Igreja Matriz
- Não é efeito especial, as colunas estão mesmo inclinadas. Pensa-se que terá sido o assentamento de fundações, ao longo dos séculos, que criou estas mini Torres de Pizza no interior do monumento.
- Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa
- Reunião com o António Jorge, técnico da área do Desporto, na câmara, sobre mobilidade e qualidade de vida
- Visita à pedreira do Poio, de onde se avista o Rio Côa. Pelo caminho, a poeira fazia desta viagem uma experiência curiosa.
- Vale do Rio Côa, com os restos da obra da barragem do Côa parada a meio, para preservação das gravuras rupestres
- O António Nevado, bombeiro e meu companheiro de quarto, no quartel.
- Vale do Côa. Lá em baixo, estão as gravuras
- Futuro museu do Côa. Um edifício gigantesco, numa zona supostamente a preservar.
- O Douro novamente
- À noite, jantar de despedida com o amigo Carlos Gabriel, da Associação de Cicloturismo do Coa, que apoiou este projecto.
DADOS TÉCNICOS para cálculo de emissões de CO2
Malas, sacos e alforges: 6, com um total de 25kgConsumo de líquidos: 2 litros de água
Outros modos de transporte utilizados: nenhum
Duches: 1, de aprox.10 minutos
Peças de roupa lavada: 1 calções de ciclismo, 1 par de meias
Horas de utilização de computador: 3:00h
Visualizações do blogue: 450
Novos amigos no Facebook: 15
Carregamento de telemóvel e lanterna: Mala Solar com painéis fotovoltáicos
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS:
MOTOVEDRAS, pelo excelente equipamento que me cedeu.
DIMODA, pelos fatos da Pierre Cardin que me cedeu, para usar nas cidades.
JP SA COUTO, pelo excelente PC Magalhães 2 que ofereceu para esta viagem
OFF7, pelo cálculo e compensação de emissões de CO2.
Bio Future House, pelas malas com painés foto-voltáicos que me carregam o telemóve e a lanterna.
Instituto Geográfico do Exército, pela oferta dos mapas de estradas que me orientam.
Ao Carlos Gabriel, do Clube de cicloturismo de Foz Côa
Aos B.V. deV.N. de Foz Côa, por me facilitarem a estadia por duas noites
Ao António Joaquim, técnico do Desporto da C.M. de V.N. de Foz Côa
Ao António Nevado, meu colega de quarto, nos bombeiros de Foz Côa
À Carolina, minha mãe, por todos os dias acender uma vela de azeite a Nossa Senhora de Fátima.
Paulo Guerra dos Santos
Muitos parabéns pelo que considero ser mais uma épica etapa do teu percurso. ;)
ResponderEliminarAs fotografias nos últimos posts têm sido absolutamente fantásticas. Gosto muito das zonas onde tens estado ultimamente, é uma parte de Portugal completamente diferente de todo o resto.
Já agora, se me permites, uma pequena correcção: referes algumas vezes um Rio Savor, mas julgo que seja o Rio Sabor (pronunciado como se tivesse um acento no "a").
Muita força para as próximas pedaladas!
É pá, um dia como este é só para profissionais..
ResponderEliminarContinuo a seguir as tuas aventuras.
Abraço.
Olá.
ResponderEliminarNessa zona do Douro a subida para a Guarda parece brincadeirinha!
Também já andei por aí a pedalar à uns anos, é mesmos espectacular!
Para quem estiver interessado, aqui ficam os links dos relatos:
http://www.forumbtt.net/showthread.php/4785-Cr%C3%B3nica-Relato-F%C3%A9rias-2006-Entre-o-Minho-e-Tr%C3%A1s-os-Montes
Quanto aos comboios, ainda no ano passado a GNR teve de intervir, pois os passageiros revoltaram-se contra a sobrelotação constante e contra o facto da CP não meter mais carruagens a circular...
Pois é... durinho qb andar por aí e o tempo parece estar a aquecer. Agora não há há saída Paulo, é continuar no sobe e desce até chegar a Valença (mais ou menos). Fica a compensação de uma paisagem que só se vê bem a pé ou na bike; de carro perde-se a maioria! Ainda ontem fui até Aveiro e bem me lembrei de ti... vais-te consolar com estes "lisos" da costa atlântica. Continuação de boas pedaladas e um abraço.
ResponderEliminarPaulo Ribeiro, realmente este zizaguear pelos vales do Douro é uma experiência marcante, a vários níveis.
ResponderEliminarFrancisco, para quem todos os dias como tu sobe de bicicleta à Ajuda, em Lisboa, estes percursos são canja ;)
Rui Sousa, a cidade da Guarda é ciclável, e tu és a prova, que todos os dias transportas carga de um lado para o outro na cidade mais alta de Portugal, na tua bicicleta. Continua forte.
Abraço a todos.
Paulo
Tras-dos-Montes não é pera doce devido ao clima, mas força nas canetas para levar cada etapa a bom porto
ResponderEliminarPaulo Torres, raramente há calor 24h por dia. De manhã, tenho apanhado temperaturas inferiores a 18ºC. Fresquinho! E há uma grande vantagem numa subida. É que depois, vem sempre uma descida!
ResponderEliminarCarlos, Trás-os-Montes é fantástico, em parte também devido ao clima. "9 meses de Inverno, e 3 meses de inferno" é o que se diz por aqui.
Abraço
Ó Paulo, Pizza é outra coisa, que se come... cá para mim estavas era cheio de fominha, ahah. Devias querer escrever 'Torres de Pisa' de certeza ;)
ResponderEliminarSempre atento à tua aventura, já é leitura diária!
Abraço do Pedro da Camisola Amarela.
No dia de chegada a Lisboa vou ter contigo a Sintra para a última etapa.
Abraço!
Pedro.