Está disponível desde o passado dia 22 de Setembro 2010, o mapa interactivo com informações sobre a rede ciclável de Lisboa.
Com informações úteis, inclui as zonas da cidade com estacionamento próprio para bicis, a rede ciclável existente ou a construir, este mapa já está disponível em http://lisboaciclavel.cm-lisboa.pt/, prometendo crescer nos próximos anos.
Apesar de ainda curta, a rede ciclável existente já quase que dá a volta à cidade. Mas continua a faltar o mais importante: corredores cicláveis da Baixa ao Campo Grande.
E que fácil seria adaptar as laterais da Av. da Liberdade e da Av. da República com corredores bici. Uma solução passaria pela redução de 2 para 1 via de circulação automóvel, ganhando espaço para o corredor ciclável e para mais estacionamento automóvel (por exemplo, estacionamento em espinha). Satisfaziam-se ciclistas, automobilistas e os 2 milhões de turistas que se estima visitarem a cidade anualmente.
- Em cima, montagem fotográfica na via lateral ascendente da Av. da Liberdade
Que bonita seria a Avenida .....
Paulo Guerra dos Santos e Poderosa
E que tal proibir totalmente o estacionamento na Av. da Liberdade? E fechar as laterais ao trânsito? O uso do automóvel em Lisboa tem de ser desencorajado. Não há razão para haver tanta oferta de estacionamento no centro da cidade.
ResponderEliminarEra alargar os passeios, eliminar o estacionamento e a faixa de rodagem e colocar a ciclovia como na imagem. Não é nenhuma utopia, basta olhar para o que se faz nas outras grandes cidades europeias...
Já vi uma avenida semelhante à Av. de Liberdade, num país não muito distante, em que cortaram as vias centrais ao trânsito, ficando estas só para peões e ciclistas. Os automobilistas tinham de se contentar com a lateral :)
ResponderEliminarTalvez um dia ....
Não percebo nada de desenho de tráfego mas não fará mais sentido pôr a ciclovia como na imagem de baixo, no lado oposto ao estacionamento? Isto porque já levei com pessoas a saírem de carros estacionados.
ResponderEliminarSubscrevo a eliminação de trânsito nas laterais a Av da Lib.
Roma e Pavia não se fez num dia, todavia esta hipótese parece-me fácil, sem grande impacto sobre o trânsito automovel e de baixo custo. Contudo, eu próprio, há cerca de um ano fiz axactamente esta sugestão CML (sem o aspecto gráfico muito bem apresentado pelo Paulo)sem qualquer resposta. Resta-nos continuar a circular entre os automoveis estacionados em segunda filaa e ter esperânça que algo vai mudar.
ResponderEliminarNuno, o perfil transversal da Av. da República é variável. Existem secções com estacionamento só à direita, outras só à esquerda, outras com estacionamento dos dois lados. Mas este é realmente um ponto de possível conflito entre automobilistas e ciclistas, que deve ser estudado com cuidado, minimizado, e anulado sempre que possível.
ResponderEliminarMaurício, realmente nós somos semelhantes aos Romanos em muitas questões. Numa delas, o tempo que demoramos a agir, eu diria mesmo iguaizinhos :)
Abraço a todos
Na Av. da República fazia mais sentido a ciclovia entre o passeio e o estacionamento.
ResponderEliminarPercebo, imagino também que do lado esquerdo a ciclovia criaria umas situações de atravessamento esquisitas. A sugestão do chas tb parece fazer sentido.
ResponderEliminarCaríssimos Chas e Nino, a ideia da ciclovia "protegida" entre o passeio e os automóveis estacionados parece sedutora. Contudo, essa solução poderá criar alguns conflitos entre ciclistas e automobilistas, nomeadamente em cruzamentos e viragens à direita. Como o automobilista não vê o ciclista (que está visivelmente oculto), ao aproximar-se do cruzamento não se apercebe da sua presença, aumentando a probabilidade de colisão, nas situaçõeas atrás descritas. Além disso, nesta fase em que o número de utilizadores de bici ainda é reduzido (apesar de visivelmente em crescimento, de dia para dia) quanto maior for a visibilidade dada às bicicletas, maior é a promoção da mesma como meio de transporte nas nossas cidades.
ResponderEliminarAbraço e boas pedaladas
Paulo, vim a ouvir o programa "Prova Oral" de hoje no meu regresso a casa e confesso que não resisti a vir deixar um comentário duplo - aqui e no Facebook da Antena 3!
ResponderEliminarEstou, eu própria, a substituir progressivamente a utilização do carro pela bicicleta que comprei há quase um ano e admito, primeiro estranha-se, depois entranha-se! O que começou com uma vontade de praticar exercício e mudar de ares ao fim-de-semana já ganha contornos de transporte utilitário nas deslocações em que, de todo, não se justifica o automóvel e é realmente entusiasmante.
Depois de ter contactado com as realidades da Holanda, Suécia e Noruega, dificilmente fico indiferente a este tema e à vontade de, cada vez mais, contribuir com a minha parte de responsabilidade ambiental (a que esta forma de mobilidade está tão associada).
Obrigado pela "companhia" e pela informação relevante que foi partilhando, nomeadamente na desmistificação de que às vezes o problema não está só do lado dos políticos mas sim na cabeça de cada um! Eu pertenço ao grupinho dos "obstinados" e conto acompanhar o blogue para saber das novidades!
Continuação de bom trabalho!
Annouk, parabéns pela coragem e capacidade em lutar contra ti própria e de teres consciência que existem alternativas ao automóvel em muitos dos trajectos que fazes diariamente. Força nessas pedaladas.
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